Criado para um executivo jovem, solteiro e engajado nas questões ambientais, o loft foi erguido em apenas 40 dias, num terreno de 86 m², com varanda, garagem, jardim e recuos, além do bloco central. "Em condições normais, para habitação, o prazo de obra seria de 60 dias em média, e o custo, cerca de R$ 900 por m²", informa o arquiteto. A ala social integra estar, jantar e cozinha, enquanto um móvel de MDF (2,50 x 2,80 x 0,55 m) faz a sutil divisão entre quarto e living, servindo de um lado como painel para a tevê giratória, de outro como guarda-roupa. Isolado está apenas o banheiro, com paredes de alvenaria.
Não bastassem a beleza e o custo racional do projeto, Fernando Consoni teve ainda o cuidado de escolher cada elemento da obra segundo critérios de sustentabilidade. O que inclui fornecedores próximos para reduzir a emissão de poluição no transporte e a escolha de materiais corretos: telhas ecológicas (recicladas de embalagens longa vida e tubos de creme dental), chapas de mármore reutilizadas, MDF na marcenaria, madeiras de manejo para peças maciças, forro em lambri de pínus de reflorestamentos, tintas à base de água, tijolos de solo-cimento (mistura de argila e cimento) e piso de concreto de alto desempenho - os dois últimos dispensam a queima na fabricação, evitando gases poluentes.
Com projetos caprichados de paisagismo e luminotecnia, a fachada exibe paredes estruturais de solo-cimento, jardim plantado sobre as ecotelhas e superfícies envidraçadas, com vidro temperado e insulado, composto por chapas intercaladas com um perfil de alumínio. O material oferece segurança e ótimo desempenho térmico, o que, somado à ventilação cruzada e às telhas refratoras, garante clima agradável nos interiores do loft, sem a necessidade de ar-condicionado ou aquecedor. "Apesar de estar no mercado há um tempo considerável, o solo-cimento ainda não faz parte do cotidiano do consumidor", revela o arquiteto. "E levar ao público um material de consumo consciente, que alia 40% de economia à obra, é dever de todo profissional."
Não bastassem a beleza e o custo racional do projeto, Fernando Consoni teve ainda o cuidado de escolher cada elemento da obra segundo critérios de sustentabilidade. O que inclui fornecedores próximos para reduzir a emissão de poluição no transporte e a escolha de materiais corretos: telhas ecológicas (recicladas de embalagens longa vida e tubos de creme dental), chapas de mármore reutilizadas, MDF na marcenaria, madeiras de manejo para peças maciças, forro em lambri de pínus de reflorestamentos, tintas à base de água, tijolos de solo-cimento (mistura de argila e cimento) e piso de concreto de alto desempenho - os dois últimos dispensam a queima na fabricação, evitando gases poluentes.
Com projetos caprichados de paisagismo e luminotecnia, a fachada exibe paredes estruturais de solo-cimento, jardim plantado sobre as ecotelhas e superfícies envidraçadas, com vidro temperado e insulado, composto por chapas intercaladas com um perfil de alumínio. O material oferece segurança e ótimo desempenho térmico, o que, somado à ventilação cruzada e às telhas refratoras, garante clima agradável nos interiores do loft, sem a necessidade de ar-condicionado ou aquecedor. "Apesar de estar no mercado há um tempo considerável, o solo-cimento ainda não faz parte do cotidiano do consumidor", revela o arquiteto. "E levar ao público um material de consumo consciente, que alia 40% de economia à obra, é dever de todo profissional."
A cozinha planejada é feita de MDF, material recomposto e certificado pelo FSC, com bancada de Silestone. O granito preto São Gabriel, de reuso, protege a parede de água e gordura.
Integrada, toda a área social, composta de estar, jantar e cozinha, recebeu revestimento cimentício e forro de pínus, usual em áreas de reflorestamento, além de ter ótimo custo.
Na área de jantar, integrada ao living, destacam- se móveis claros e aparador desenhado pelo arquiteto e executado com madeira maciça pequiá, a mesma do tampo da mesa. A parede de tijolos recebeu base de textura branca (Sherwin Williams), com terra peneirada e impermeabilizante para obter o efeito.
Um painel de madeira com nichos divide as alas íntima e social. A peça é funcional em sua face para o quarto, e decorativa para o living. A tevê, instalada em um dispositivo giratório, serve aos dois ambientes.
No quarto, o armário cede o vão central à tevê giratória, preservando ainda espaço para as roupas. Tijolos de solo-cimento compõem a cabeceira da cama. O colchão, de fibras de bambu, recebe tecidos orgânicos, como algodão e linho.
O paisagismo do arquiteto e o projeto luminotécnico destacam as paredes estruturais de solocimento - ecologicamente correto e de custo até 40% mais baixo que o material convencional -, e áreas fechadas com vidro temperado e insulado. Sobre as ecotelhas, plantação de gramíneas.
Fonte: Revista Casa & Construção
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