segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Hora do Planeta: todos no escuro contra o aquecimento


No dia 26 de março, às 20h30, será realizada a Hora do Planeta 2011. Em protesto ao aquecimento global, a ONG WWF convida, pela quarta vez, pessoas de todo o mundo a participar desta manifestação, apagando as luzes de suas casas, durante uma hora


Que tal ficar no escuro por 60 minutos para demonstrar que você, também, é contra o aquecimento global? Essa é a proposta da campanha Hora do Planeta, da ONG internacional WWF, que em 2011 convida todos a apagarem as luzes de suas casas, das 20h30 às 21h30, no dia 26 de março. 

A ideia é que não só a sociedade civil, mas também governos e empresas participem da mobilização mundial e protestem, juntos, contra o aquecimento global, para mostrar que ninguém está sozinho nessa luta e incentivar pessoas que ainda não aderiram à causa a fazer a sua parte pelo planeta. 

Esta é a terceira vez que o Brasil participa, oficialmente, da Hora do Planeta, que está em seu quarto ano consecutivo. O evento começou em Sydney, em 2007, e contou com a adesão de 2 milhões de pessoas. Em 2008, mais de 50 milhões apagaram suas luzes para participar da ação e, em 2009 e 2010, a Hora do Planeta atingiu mais de 1 bilhão de pessoas em milhares de cidades do mundo. 

Em 2011, a Hora do Planeta pretende conseguir ainda mais adeptos! Assista, abaixo, ao vídeo oficial da iniciativa e participe você também dessa grande mobilização contra o aquecimento global! 


Hora do Planeta 2011
Data: 26 de março
Horário: 20h30 às 21h30 

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

PNUMA lança relatório sobre Economia Verde


Investir dois por cento da riqueza gerada pela economia mundial (US$ 1,3 trilhão) em dez setores estratégicos pode ser o pontapé inicial para a transição rumo a uma Economia Verde, ou seja, com baixos níveis de poluição ambiental e de consumo de recursos naturais. É o que diz o relatório “Rumo a uma Economia Verde: Caminhos para o Desenvolvimento Sustentável e a Erradicação da Pobreza”, lançado nesta segunda-feira, dia 21, pela PNUMA. O documento sugere um modelo econômico que evitaria riscos, choques, escassez e crises cada vez mais inerentes na atual economia de alta emissão de carbono, além de ajudar a aliviar a miséria crônica.
As mudanças climáticas, a redução da biodiversidade, a frequente escassez de comida, o crescente abismo entre a demanda e o fornecimento de água doce, a destruição das florestas tropicais – são todos lembretes de que o equilíbrio e a generosidade da Terra não podem ser considerados eternos, destaca o documento.
O relatório aponta incentivos “perversos” que encorajam o comportamento não sustentável, incluindo a enorme quantia gasta anualmente com subsídios à produção de combustíveis fósseis e à indústria da pesca, cada vez mais predatória.
A ONU lançou um apelo aos líderes políticos, para que abram a cabeça e não tenham medo de inovar. Os dez setores identificados no relatório como fundamentais para tornar a economia global mais verde são: agricultura, construção, abastecimento de energia, pesca, silvicultura, indústria, turismo, transportes, manejo de resíduos e água.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

O planeta precisa de equilíbrio


Até o final de 2011, alcançaremos a marca de sete bilhões de habitantes no mundo. Em 1800, esse número era de um bilhão. Assustadora a diferença, não? Segundo projeção da ONU, até 2045 chegaremos a marca de nove bilhões de habitantes. Mas o que isso quer dizer?A cada segundo, nascem cinco crianças e morrem duas pessoas. Mais do que isso, a idade medida de óbito aumentou. Na década de 60, era de 53 anos. Hoje é de 69.
Segundo o site da revista ’National Geographic’, espaço é o que não falta. Todos os sete bilhões de habitantes do mundo podem, tranquilamente, ser colocados lado a lado, enchendo a cidade de Los Angeles, Califórnia – Estados Unidos.Essa constatação revela uma verdade absoluta: devemos conservar nossos recursos naturais. Não é de espaço que precisamos, mas sim de equilíbrio.
Para refletir sobre o assunto, a publicação está com um especial programado para 2011 – série de reportagens – sobre o crescimento da população mundial. É um alerta a todos! Vamos refletir sobre como ajudar a manter os recursos do nosso planeta. Vamos ajudar a reequilibrar o que é natural, antes que as próximas gerações não possam mais habitar o mundo.


sábado, 12 de fevereiro de 2011

A Era da Estupidez

Para qualquer pessoa que se preocupe com o estado de nosso planeta, este é um filme obrigatório. A diretora é a ex-baterista de rock e cineasta autoditada Franny Armstrong. Misto de documentário, ficção e animação, ele conta uma história estarrecedora: a da destruição da Terra, causada pela insensatez da humanidade


O trabalho deste filme é mais extremado do que Uma Verdade Inconveniente, mais independente (em grande parte financiado por dinheiro de indivíduos ou de grupos), e inovador também em sua distribuição (transmitido por link de satélite para 700 cinemas simultaneamente, em mais de 50 países). 


A estréia aconteceu em Nova York e as celebridades chegaram de bicicletas e carros elétricos, desfilando depois em um tapete verde, feito de garrafas de plástico recicladas. Cientistas trabalhando nas florestas tropicais da Indonésia e nas geleiras do Himalaia também faziam parte da platéia, dramatizando ainda mais o conteúdo do filme e sua seriedade - com um roteiro construído sobre cenários e modelos criados com rigor por acadêmicos. 


Depois da estréia, um evento de 40 minutos reuniu Kofi Annan, Gillian Anderson (de X-Files), e Thom Yorke, do Radiohead. Ah, e o acontecimento todo foi movido a energia solar. Com tudo isto, por sua mensagem e pela maestria de sua realização, tornou-se um cult instantâneo. Sua produção, e esta é uma informação coerente, emitiu 94 mil quilos de CO2.

Mas vamos à história, filmada nos Estados Unidos, Inglaterra, Índia, Nigéria, Iraque, Jordão e nos Alpes franceses. Estamos no ano 2055. No alto de uma gigantesca torre em um Ártico derretido, o Arquivista (Pete Postlethwaite, de Alien e O Jardineiro Fiel) cuida do acervo de todo o conhecimento e toda arte produzida pela humanidade, e a salvo da desolação do mundo - Londres inundada, o Taj Mahal em ruínas, Sidney em chamas, Las Vegas enterrada pela areia. Ele examina na tela de um computador centenas de imagens do passado e se pergunta: Por que não fizemos nada para impedir a mudança do clima, enquanto podíamos? Por que deixamos que o aquecimento passasse dos dois graus até 2015, provocando toda uma série de desastres?

Várias histórias correm paralelas, todas no tempo de hoje. Um homem que ajudou a resgatar New Orleans, depois do furacão Katrina, reflete sobre a indústria de combustíveis fósseis e o desperdício. Um empresário indiano se prepara para o lançamento de uma empresa aérea voltada para o público de baixa renda. Duas crianças iraquianas contam sua fuga da guerra e sua mudança para a Jordânia. Ingleses visitam as geleiras do Mont Blanc, na França, e são ensinados por um guia de 82 anos sobre seu derretimento. O pai desta família fala da frustração por ter tentado instalar uma pequena fazenda eólica em sua cidade do interior (coisa que o próprio Postlethwaite, morto em janeiro de 2011, tentou fazer, e uma das razões de ter sido escolhido para seu papel). Finalmente, uma nigeriana luta contra a miséria num país rico em petróleo e mergulhada na pobreza (sua região é a mais lucrativa para a Shell na nação, mas ela tem de lavar os poucos e pequenos peixes que consegue pescar com Omo e, como isto não lhe permite o sustento, parte para o mercado negro da venda de diesel).

Todas estas histórias transmitem, a seu modo, o mesmo recado: por imprudência, incompetência, falta de iniciativa e estupidez, podemos acabar sendo a única espécie do planeta a cometer um suicídio coletivo, apesar de todas as informações que temos à mão para impedir que isto aconteça.

O imenso museu do Arquivista, ao final do filme, é lançado para o espaço, a salvo de nosso Juízo Final. Alguns ambientalistas, como James Lovelock, acreditam que já é tarde demais, e que só nos resta mitigar os danos. Os negacionistas certamente torceram o nariz para o filme - para eles o consumismo e a fé no capitalismo como o conhecemos não podem ser abalados, e o crescimento irresponsável tem de continuar (em cujo caso podemos apenas rezar por um milagre).

Veja o trailler:


quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Coleta de lixo subterrânea?

Em Barcelona, existe um sistema diferente de coleta de lixo. A cinco metros abaixo das ruas existem tubulações que “sugam” o lixo depositado em lixeiras especiais a uma velocidade de aproximadamente 70 quilômetros por hora e levado às estações de reciclagem ou incineração (conforme infográficos abaixo).




Esse sistema é chamado “coleta pneumática” e já existem 600 redes assim espalhadas por 150 cidades no mundo. Com isso, evita-se o acúmulo de sacolas de lixo nas ruas, a coleta seletiva se torna obrigatória e não são mais necessários os caminhões de lixo.

Até 2018, a meta de Barcelona é atingir 70% da cidade com essa tecnologia, já que não é possível chegar a 100%, por conta de bairros com irregularidades no terreno, o que inviabiliza a instalação das redes.


NO BRASIL

Brasília, que abriu licitação para mudar a coleta de lixo, pode ser a primeira cidade do País a ter um sistema a vácuo subterrâneo. “Vamos apresentar o projeto ao governo distrital e disputar licitações”, diz o gerente da Envac no Brasil, Fábio Colella. Segundo ele, o projeto poderia ser inaugurado já em 2011. Colella diz que, desde 2007, a empresa estuda trazer a tecnologia a cidades como São Paulo e Rio. (do estadão ).


O que você acha de um projeto desses no Brasil? Será que demora muito para chegar aqui?

Fonte: Estadão


quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

10 cidades mais limpas do planeta!


Você já se perguntou qual seriam as 10 cidades mais limpas do planeta?
Bom, recentemente saiu o ranking que responde exatamente esta questão. A empresa de consultoria Mercer fez um levamento, elegendo e justificando as dez cidades mais limpas do mundo.
Infelizmente nenhuma cidade do Brasil, sequer da America do Sul, aparece na lista. Pois, que fique de alerta, certo? Encabeçando o ranking aparece Calgary, no Canadá, centro financeiro e comercial, onde estão localizadas as sedes das principais empresas petrolíferas do Canadá.
A cidade reformulou seu sistema de saneamento nos últimos dois anos com o programa Too Good to Waste, que busca diminuir a quantidade de resíduos enviados para aterros. A cidade também não mede esforços para reduzir os resíduos de construção civil e demolição, bem como o incentivo financeiro e programas de educação ambiental.
Em segundo lugar aparece Honolulu, capital do Havaí e principal porto das ilhas havaianas, com suas exuberantes áreas verdes, praias limpas e com a melhor qualidade de ar dos Estados Unidos. Em Honolulu, a água é filtrada através de rochas vulcânicas, fator que ajudou em seu posicionamento na lista.
Fechamos o pódio com Ottawa, capital do Canadá, que oferece uma impressionante qualidade de vida. O sistema de transporte público é totalmente integrado, dispondo de uma eficiente malha de rotas de ônibus e um sistema de metrô de superfície. Sem falar que diversas ruas são dedicadas exclusivamente ao tráfego de ônibus, bicicletas e pedestres.
Veja a lista completa abaixo e, mais que isso, lembre-se: para sua cidade entrar neste ranking um dia depende (para começo de tudo) de você!
As 10 cidades mais limpas do mundo:
1ºCalgary (Canadá)
2ºHonolulu (EUA)
3ºOttawa (Canadá)
4º Helsinque (Finlândia)
5º Wellington (Nova Zelândia)
6º Mineápolis (EUA)
7º Adelaide (Austrália)
8º Copenhague (Dinamarca)
9º Kobe (Japão)
10º Oslo (Noruega)
Fonte: SWU

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Por um Planeta mais Limpo


A campanha que pretende limpar as 14 principais cidades do Brasil acredita que pequenas ações individuais, quando adotadas por um grande número de pessoas, fazem toda a diferença e constroem um mundo sustentável
Consciente de que o lixo é uma questão essencial na agenda política da sociedade, a Atitude Brasil, empresa especializada em desenvolver projetos na área de comunicação social focada nos princípios da sustentabilidade, está trazendo numa parceria com a UNESCO e o Instituto Akatu, a experiência vitoriosa do projeto Let’s do it World! para o Brasil.
Em agosto de 2007, um grupo de ambientalistas teve a idéia de limpar a Estônia em um dia. O ponto importante da iniciativa era engajar o maior número possível de cidadãos e organizações de diferentes setores. Conquistá-los através de um objetivo comum: limpar o país e contribuir para reflexão da sociedade na mudança de atitude. O idealizador, Rainer Nolvak, ganhou por causa do Let’s do it! o prêmio de Voluntário do Ano por conseguir limpar seu país com ajuda de 50 mil voluntários. O sucesso da Estônia está percorrendo o mundo: Portugal, Espanha, Lituânia, Índia, Romênia, Letônia, Sérvia, Eslovênia, Nova Dhelli, Ucrânia, Irlanda, Finlândia, Montenegro, Macedônia, Hungria, Turquia, Croácia, Rússia, França, Polônia, Havaí, Islândia, Sri Lanka, Moldávia, Holanda, Bélgica, República Dominicana, Alemanha e Nova York.
O projeto Limpa Brasil – Let’s do it! é uma iniciativa bienal e pretende, através de ações sócio-educativas, criar uma consciência ambiental para que as cidades brasileiras possam ser limpas nos próximos 8/12 meses e se manterem limpas. É uma campanha de mobilização que visa, com a ajuda da sociedade civil, limpar o Brasil.
A primeira cidade a ser limpa será o Rio de Janeiro em março de 2011. O projeto irá atingir cerca de 14 cidades especificamente as que tenham no mínimo 1 milhão de habitantes. Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Goiânia, Manaus, São Paulo, Aracaju já estão confirmadas para participar do Limpa Brasil – Let’s do it!
A grande aliada da campanha será a educação, já que estamos vivendo na Década para o Desenvolvimento Sustentável. O planejamento, a logística, as estratégias de comunicação, o trabalho com os setores público e privado e com a sociedade civil terá como base a educação. Faça parte desse projeto e acredite, como nós, que é possível, com seriedade, compromisso e espírito empreendedor, limpar sua cidade em um dia ou em uma semana. Mais importante ainda: é possível mantê-la limpa para as próximas gerações. 

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Lâmpadas incandescentes devem ser retiradas do mercado até 2016



As lâmpadas incandescentes comuns serão retiradas do mercado paulatinamente até 2016. Portaria interministerial de Minas e Energia, Ciência e Tecnologia e Indústria e Comércio regulamentando a retirada foi publicada no Diário Oficial da União. A finalidade é que elas sejam substituídas por versões mais econômicas.

De acordo com o Ministério de Minas e Energia, a medida é fruto de um longo processo de negociação com setores da sociedade, por meio de consulta pública via internet e de audiência pública.

Técnicos do ministério estimam que a medida, aliada a outra portaria que trata do Programa de Metas das Lâmpadas Fluorescentes Compactas, trará ao país uma economia escalonada até 2030 de cerca de 10 terawatts-hora (TWh/ano). Equivale a mais do que o dobro conseguido com o Selo Procel, utilizado atualmente.

Conforme detalhado na portaria, fazem parte da regulamentação as lâmpadas incandescentes de uso geral, exceto as incandescentes com potência igual ou inferior a 40 Watts (W); incandescentes específicas para estufas – de secagem e de pintura – equipamentos hospitalares e outros; incandescentes refletoras/defletoras ou espelhadas, entre outras.

De 30 de junho de 2012 até 30 de junho de 2016 – a não ser que surja uma nova tecnologia que permita às lâmpadas incandescentes se tornarem mais eficientes – esse tipo de produto será banido do mercado, segundo técnicos do Ministério de Minas e Energia.

No mercado brasileiro existem 147 modelos de lâmpadas incandescentes etiquetadas, de quatro fabricantes diferentes. Estima-se que a lâmpada incandescente seja responsável por aproximadamente 80% da iluminação residencial no Brasil. O mercado brasileiro consome atualmente cerca de 300 milhões de lâmpadas incandescentes e 100 milhões de lâmpadas fluorescentes compactas.

De acordo com o ministério de Minas e Energia, as tecnologias que envolvem os sistemas de iluminação se desenvolveram rapidamente, nos últimos anos, disponibilizando equipamentos com mais eficiência e durabilidade. 


Paradoxalmente, aumentou também a preocupação com a escassez de energia e a busca de soluções que contemplem a boa iluminação conjugada a equipamentos mais eficientes e formas inteligentes de utilização. Diante disso, a tecnologia utilizada nas lâmpadas incandescentes se tornou obsoleta. Tecnologias já consolidadas, como as lâmpadas fluorescentes compactas, podem fornecer quantidade maior de luz com um custo energético muito inferior à tecnologia incandescente. 
(Fonte: Agência Brasil)

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Construindo Verde


Ter uma postura sustentável passou a ser exigência para todos e não apenas uma filosofia de vida restrita a poucos. Grandes empresas e indivíduos estão buscando alternativas para agredir cada vez menos o meio ambiente, visando impulsionar mudanças na mentalidade das pessoas ao redor do mundo e, assim, garantir um ambiente mais equilibrado no futuro. Entre as escolhas estão a construção de casas sustentáveis e a preocupação com a redução de resíduos em obras.

Conheça algumas maneiras de tornar seu lar mais sustentável:

Energia Solar: usar a energia solar é aproveitar-se de uma energia limpa, renovável e gratuita, reduzindo o consumo de energia e contribuindo para evitar maiores degradações em nosso meio ambiente. De fácil instalação, essas placas transformam a energia solar em energia elétrica, muito utilizada para aquecer a água do chuveiro ou da piscina nas residências;
Telhados de Metal: esse material pode ser utilizado em climas quentes e frios. Em lugares de clima quente o metal absorve menos calor e reduz o custo de resfriamento nas casas em até 70%. Já para o clima frio, a estrutura lisa e escorregadia serve para o escoamento de água. Além disso, o material é durável e o custo de manutenção é baixo.
Cobertura Ecológica: é um sistema de cobertura feita de um tipo de vegetação. Ele mantém a temperatura sempre agradável, chegando, em alguns casos, a substituir completamente o ar-condicionado. O sistema faz economia de água também, se aliada a um sistema coletor de água da chuva.
Telhado branco: as superfícies pintadas de branco diminuem as ilhas de calor de prédios e casas, diminuem a emissão de CO2, ajudam a refletir os raios solares de volta para o espaço, reduzem custos com ar condicionado e ventilador e são eficientes no combate ao aquecimento global.
Janelas Grandes: servem como recurso natural para obter uma boa ventilação dentro da casa, além de melhorar a qualidade do ar e diminuir riscos de problemas respiratórios. Ambientes com pé-direito alto facilitam a circulação do ar dentro da casa, o que gera um arejamento natural. Além disso, a utilização de vidros nas aberturas garante a iluminação natural reduzindo o consumo de energia. As faixas de luminárias que ficam junto às janelas podem acender de forma independente das demais, permanecendo apagadas quando a luz natural for suficiente.
Aproveitamento de água pluvial: são instalados pela parte externa da construção alguns coletores de água da chuva (calhas e telhado são os principais captadores). A água coletada pode ser utilizada para lavar a casa, o carro, a calçada e até mesmo em máquinas de lavar e descargas de banheiro, gerando uma economia de 60%.
Uso sustentável de recursos: a madeira de reflorestamento é a melhor opção se você não quer abrir mão do uso desse material. Exija o selo de certificação por parte de seu fornecedor. Além de adquirir um bom produto, você pode ter ciência de não estar incentivando o desmatamento.
Blocos de Entulhos: os resíduos deixados em obras podem ser moídos, misturados à areia e ao cimento, transformando-se em novos blocos para construção.
Pequenas Atitudes
* Substitua lâmpadas que consomem muita energia por modelos mais econômicos, garantindo o mesmo nível de iluminação com mais eficiência.
* O teto da sua casa deve ser de cor clara, para refletir a luz. A cor das paredes também influencia no nível de iluminação geral do ambiente.
* Atenção ao Selo Procel! Os eletrodomésticos – incluindo microondas e frigobar – possuem esse selo indicando o consumo energético. Para modelos importados, o equivalente é o selo Energy Star.
* Para economizar água, instale restritores de vazão nas torneiras. São fáceis de encontrar, baratos, e, segundo fabricantes, economizam até 60% da águar consumida nas torneiras. Substitua também a válvula de descarga por uma de duplo fluxo (3 e 6 litros).
* Lixo: reduza a geração, separe em lixo orgânico e seco. Verifique de perto a destinação que a empresa ou o condomínio darão aos resíduos.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Brasil é o 5º país no ranking da construção sustentável

Segundo levantamento da GBC-Brasil, em 2010, 23 empreendimentos do país receberam a certificação “Green Building”. O número, que deverá subir para 35 em 2011, coloca o Brasil em 5º lugar no ranking dos países que possuem a maior quantidade de empreendimentos sustentáveis


A procura por construções ecologicamente corretas e auto-sustentáveis está crescendo cada vez mais no Brasil. De acordo com levantamento realizado pela ONG GBC-Brasil – Green Building Council Brasil, 23 empreendimentos do país receberam o certificado Green Building em 2010 e outras 211 construções terminaram o ano em processo de certificação. 

O documento atesta que as obras analisadas cumprem os requisitos de sustentabilidade previstos pelo selo verde internacional Leed – Leadership in Energy and Environmental Desing, o que fez com que o Brasil pulasse da 6ª posição, em 2009, para o 5º lugar, em 2010, no ranking dos países que possuem o maior número de construções sustentáveis em seu território. 

Por enquanto, na nossa frente estão EUA, Emirados Árabes Unidos, Canadá e China, mas essa situação pode mudar já no próximo ano. Isso porque, segundo a GBC-Brasil, em 2011 a expectativa é de que o Brasil certifique 35 empreendimentos e inicie o processo de certificação em outras 300 construções, o que pode fazer com que o país suba de posição no ranking das nações com mais obras sustentáveis. 

“Nesse momento, o Canadá, que está em quarto lugar no ranking, tem 289 empreendimentos em processo de certificação, contra 234 do Brasil. Se levarmos em conta a economia dos dois países e o fato de que o Brasil é ‘a bola da vez’ nesse setor, temos chance de ultrapassar os canadenses, mas essa não é nossa prioridade. Estamos preocupados em consolidar esse conceito na cabeça do brasileiro. O resto é consequência”, disse o gerente-técnico da GBC-Brasil, Marcos Casado

Entre os empreendimentos que já foram certificados no Brasil estão bancos, hospitais, laboratórios de saúde, supermercados e prédios de escritórios. Mas, além deles, shopping centers, escolas e estádios de futebol, de olho na Copa do Mundo de 2014, também estão em processo de certificação. “Essa diversificação nos tipos de empreendimentos que estão aderindo à construção verde mostra que o conceito está se consolidando em todo o ramo imobiliário, o que nos deixa muito felizes”, afirmou Casado. 

O QUE GANHAMOS COM ISSO? 

Os benefícios que as construções sustentáveis acarretam para o meio ambiente – como a redução do consumo de água e energia, a diminuição da taxa de emissão de CO2 e a redução da geração de resíduos – já são conhecidos pela maioria dos brasileiros. Mas, segundo Thassanee Wanick, que é fundadora e presidente do Conselho Deliberativo da GBC-Brasil, as construções sustentáveis trazem, ainda, muitos benefícios para a saúde das pessoas, que ainda não são tão conhecidos pelos brasileiros. 

“As pessoas que trabalham dentro de prédios verdes, por exemplo, estão respirando um ar de muito mais qualidade, possuem maior conforto térmico e estão expostas a um sistema de iluminação adequado. Além de fazer bem à saúde, isso aumenta a produtividade dos funcionários”, disse Thassanee, que ainda completou: “Nos EUA, há estudos que comprovam que escolas construídas de forma sustentável trazem tantos benefícios para a saúde dos alunos que podem melhorar, de 20 a 25%, o seu desempenho nas aulas de matemática, por exemplo. Ou seja, empreendimentos verdes representam não só uma conquista em nível ambiental, mas também social”. 

A fundadora da GBC-Brasil se diz orgulhosa dos avanços brasileiros no setor da construção sustentável, mas ainda quer muito mais. “O nosso trabalho não pode parar nunca. Ainda há muito o que fazer nessa área e o próximo passo é buscar produtos mais baratos para as construções sustentáveis. Assim teremos cada vez mais empreendimentos dispostos a construir de forma sustentável”, disse Thassanee. 

Quanto a isso, Marcos Casado está otimista: “A lógica do mercado é simples: maior demanda, menor preço. Se compararmos os primeiros empreendimentos verdes com os que estão sendo construídos hoje, no Brasil, o custo já caiu e cairá ainda mais, porque o setor está crescendo”. Esperamos que sim!

Pão de Açúcar em Indaiatuba - SP - Primeiro supermercado com selo LEED